GUIA PRÁTICO PARA CUIDADOR DE IDOSOS

Cuidador com uma idosaAs conquistas das ciências da saúde e de novos medicamentos propiciaram um notável aumento na expectativa de vida das pessoas. Por outro lado, a configuração atual da família brasileira em que a mulher  desempenha papel imprescindível na renda familiar com seu trabalho, acrescido de problemas de violência nas grandes cidades, e a crescente incidência da doença de Alzheimer, Parkinson e AVC, criam novas demandas para a sociedade como um todo e em particular para as famílias.

É neste cenário que a presença da figura do cuidador, seja profissional ou familiar, nos lares tem sido mais frequente e mais necessária. Entretanto, cuidar de pessoas com algum grau de comprometimento em sua capacidade física ou mental requer conhecimento do processo de envelhecimento bem como de orientações especiais.

Importante ressaltar que um idoso bem cuidado em domicílio, permite ao mesmo manter o convívio familiar, reduzindo sobremaneira a necessidade e o tempo de eventual internação hospitalar, que por sua vez, contribuem para menor ocorrência de complicações que normalmente surgem em internações prolongadas.

Dependência nas AVD`s (atividades diárias)

O envelhecimento, como é do conhecimento geral, facilita o surgimento de deficiências física, sensorial e cognitiva, como consequência  da deterioração do funcionamento de diversos sistemas corporais tais como o visual, o auditivo, o esquelético, o muscular e o nervoso, comprometendo sensivelmente a qualidade de vida do idoso além de abrir espaço a doenças chamadas oportunistas.

A ocorrência destas deficiências fica mais notável nos movimentos mais lentos, nos reflexos de equilíbrio, na menor força muscular, causando a dependência nas AVD`s e por vezes o isolamento. Uma das consequências mais frequentes é a queda de idosos com sequelas de fraturas e outras leões que costumam levá-los à imobilidade ou mesmo a desencadear outros problemas de saúde, e, num círculo vicioso, aumentando ainda mais a condição de dependência.

A FAMÍLIA

Quais as implicações desta dependência de outra pessoa sobre a vida dos demais membros da família? Afora questões financeiras envolvidas, via de regra, algum membro deverá se afastar de suas atividades profissionais para poder se dedicar à tarefa de cuidar do idoso dependente. Ou então, será necessário contratar um cuidador profissional.

O familiar que assumir esta função de cuidador terá uma incumbência, que embora aparente ser uma tarefa simples e de cunho meramente doméstico, demandará grande esforço não apenas físico mas principalmente psicológico, podendo levá-lo a situações de profundo estresse e depressão. É necessário também cuidados para o cuidador para poder desempenhar tal papel, que pode durar longo período.

Convém lembrar que cuidados adequados ao idoso, proporcionará um envelhecimento saudável podendo retardar algumas perdas naturais do processo. Deste modo, é importante que dentre estes cuidados, haja um processo educativo que o oriente a bons hábitos alimentares por meio de dietas balanceadas e a atividades físicas, intelectuais e sociais.

Dentro este contexto remendamos vivamente o “O Guia Prático do Cuidador” 2ª edição, publicado pelo Ministério da Saúde, a todos aqueles que têm sob sua responsabilidade o cuidado de alguma pessoa idosa com incapacidade ou deficiência portando. Seu conteúdo irá proporcionar maior segurança nas ações prestadas e, ainda, orientar os próprios cuidadores à prática do autocuidado.

Link relacionado: O Guia Prático do Cuidador 

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